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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Crucifixão


Telas de Delacroix, Marc Chagall e Giotto di Bondone.







Ele não se escondeu
Ao ver o meu estado;
Mostrou o rosto, foi surrado,
Se abriu pro abraço, foi pregado
Deu-me Água Viva pra beber,
Morreu com sede;
Reto Juiz, sem merecer,
Foi réu de morte.

Falou poesia,
Ouviu escárnio,
Atou a ferida,
Levou lança ao lado,
Reuniu multidões,
O abandonaram,
Entre dois ladrões
O colocaram.

SILVESTRE  KUHLMANN
Via: Poemas

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